BC prevê uso do PIX em pedágios, estacionamentos, transporte público e mais

Documento traz análise sobre primeiros anos de funcionamento da ferramenta, entre 2020 e 2022, além de previsões sobre novas funcionalidades

BC prevê uso do PIX em pedágios, estacionamentos, transporte público e mais | Reprodução
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Nesta segunda-feira, 4 de setembro, o Banco Central anunciou que o PIX, a plataforma de pagamentos instantâneos desenvolvida pela instituição, poderá ser aplicado para finalidades adicionais em futuras atualizações. "O uso de novas tecnologias que tornam a experiência de pagamento ainda mais rápida pode ser benéfico principalmente em alguns casos de uso específicos, como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público", diz o Banco Central. 

Esta informação está contida no relatório de gestão do PIX, um documento que oferece uma análise abrangente dos primeiros anos de operação dessa plataforma de pagamentos, abrangendo o período de 2020 a 2022. Além disso, o relatório também apresenta projeções acerca das potenciais novas funcionalidades que podem ser integradas no decorrer do tempo. 

O Banco Central reiterou sua posição de que o PIX poderá ser empregado no futuro para realizar operações internacionais, o que inclui facilitar o envio de remessas, efetuar pagamentos entre empresas e realizar transações de compra de bens e serviços no exterior. 

No mês anterior, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mencionou que o PIX poderá emergir como uma alternativa viável ao uso do cartão de crédito. Essa afirmação surgiu após ele ter anunciado que o Banco Central está considerando a possibilidade de eliminar o sistema de crédito rotativo do cartão de crédito, introduzir opções de parcelamento do saldo devedor com taxas de juros mais baixas e explorar a ideia de aplicar uma tarifa para compras parceladas com prazos mais longos. 

"O BC monitora a evolução desse mercado e o uso dessas soluções, podendo, futuramente, caso julgue necessário, decidir pela criação de um produto único ou pela definição de regras mínimas a serem observadas pelas instituições", acrescentou o BC.

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