Bolsa Família diminui a desigualdade em regiões em que está mais presente, aponta IBGE

O Nordeste, por exemplo, viu a razão entre a renda dos 10% mais ricos e dos 40% mais pobres cair de 18,8 em 2019 para 13,7 em 2023

Mais renda, menos desigualdade | Montagem/MeioNews
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As regiões brasileiras com maior presença de benefícios sociais, especialmente o Bolsa Família, registraram as maiores reduções na desigualdade social em 2023, de acordo com a PNAD Contínua, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (19). O Nordeste, por exemplo, viu a razão entre a renda dos 10% mais ricos e dos 40% mais pobres cair de 18,8 em 2019 para 13,7 em 2023, enquanto a proporção de domicílios beneficiados pelo programa social aumentou de 29% para 35,5%.

R$ 600 MENSAIS: No Norte, houve uma queda semelhante na diferença de rendimentos entre ricos e pobres, passando de 16,2 em 2019 para 12,8 em 2023, acompanhada pelo aumento de domicílios com o Bolsa Família de 26,3% para 31,7%. O relançamento do programa em março do ano passado pelo governo Lula (PT) manteve o valor mínimo de R$ 600, além de oferecer benefícios adicionais conforme a composição familiar.

REDUÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL: Os ganhos obtidos pelos domicílios beneficiados com o Bolsa Família cresceram 42,4% de 2019 a 2023, enquanto nos domicílios não beneficiados o aumento foi de 8,6%. Isso indica que o programa desempenhou um papel significativo na redução da desigualdade social e no crescimento econômico nas regiões mais pobres do país.

DIFERENÇA DE RENDA: Apesar desses avanços, ainda há desafios, como o aumento da diferença de renda entre ricos e pobres nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. No geral, os dados mostram um progresso positivo na redução da desigualdade social e no fortalecimento da renda familiar em todo o Brasil.

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