Mesmo com os maquinários tecnológicos, cada dia mais avançados, a profissão borracheiro se mantém firme no mercado automotivo. Mas para isso, estes profissionais buscam aliar o trabalho maquinário com o manual, e assim garantem a renda necessária para a sobrevivência financeira de suas famílias, ao longo do mês.
Este profissional é, ainda, bastante solicitado por motoristas e motociclistas, que pretendem em baixo custo, prolongar a vida útil do pneu. O reajuste do pneu custa em torno de R$10 a R$15, preço bem mais acessível, do que a aquisição de um novo produto, que custa em torno de R$ 130 a R$ 160.
De acordo com Reginaldo Lopes, borracheiro, o trabalho que realiza na borracharia garante o sustento de sua família e as contas pagas no final do mês. E garante ainda que para se manter no mercado, busca se profissionalizar com as novas máquinas.
“Dá para viver tranquilo como borracheiro. É daqui que tiro o sustento da minha família e consigo pagar as contas no final do mês. Mesmo com o aparecimento de máquinas a gente tem buscado se profissionalizar mais ainda.
Até porque as máquinas não trabalham sozinhas, a tecnologica anda junto com o trabalho manual”, destaca Reginaldo Lopes, que trabalha como borracheiro há cinco anos.
Já José da Silva, borracheiro há 11 anos, tem conquistado a clientela tanto pelos baixos preços nos reajustes, quanto pelo tratamento dado a eles.
“Existe uma boa clientela. O remendo é fundamental para a manutenção do pneu, que até é novo, mas o cliente não quer comprar outro, por ser caro e torna-se mais compensador fazer um reajuste do que comprar um novo. Daí damos nova vida ao pneu.
Assim, vamos conquistando a clientela, além do próprio tratamento que damos. Por exemplo, se o cliente teve um problema e não pode trazer o pneu para cá, vamos até ele”, afirma José da Silva.
Os borracheiros abandonaram a velha marreta, em troca de quatro máquinas que servem para reajustar e remendar os pneus. Quanto a movimentação da clientela, durante o dia, é possível observar o fluxo maior de motoristas, fazendo os devidos reparos nos pneus, já a noite, o movimento fica por conta dos motoqueiros.