A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou a sessão desta sexta-feira quase estável, com leve alta de 0,09%, aos 49.220,78 pontos,acumulando perda de 3,36% na semana. No ano, o mercado de ações brasileiro ainda tem alta de 31,08%. A cotação do dólar subiu 0,55%, a R$ 2,002 na venda, refletindo as preocupações de investidores com o cenário econômico mundial, reforçadas pelos números ruins de confiança do consumidor norte-americano.
O emprego na indústria brasileira caiu 6% em maio na comparação com igual mês de 2008, para a menor taxa da série histórica iniciada em 2001. Em relação a abril, o recuo foi de 0,5%, marcando o oitavo mês consecutivo de queda. O déficit comercial dos Estados Unidos retrocedeu, em maio, para 9,8% em relação em abril, para US$ 26 bilhões, em seu nível mais baixo desde 1999.
A nova General Motors saiu da concordata nos EUA nesta sexta-feira, após 40 dias sob proteção judicial, muito mais rapidamente do que se previa, como uma montadora mais enxuta e obstinada a recuperar os consumidores norte-americanos e pagar os recursos emergenciais obtidos do governo norte-americano.
Os líderes do G8 prometeram nesta sexta-feira uma ajuda de US$ 20 bilhões para impulsionar a agricultura e combater a fome nos países pobres, um valor acima das expectativas, no último dia de uma cúpula que alcançou pouco progresso nas mudanças climáticas e comércio. Na Ásia, as Bolsas de valores terminaram sem direção comum nesta sexta-feira, e o índice Nikkei, de Tóquio, teve leve perda de 0,04%.
Incertezas sobre os resultados corporativos e a recuperação econômica mantiveram as ações japonesas próximas do nível mais baixo em sete semanas, enquanto os preços das commodities, como o petróleo e o cobre, ganharam terreno após declínios recentes. Os índices europeus fecharam em queda com a desconfiança dos investidores que a economia mundial pode não estar próxima de uma recuperação. A Bolsa de Londres perdeu 0,76%.