Chamuscada por novos ind?cios de forte desacelera??o da economia norte-americana, a Bolsa de Valores de S?o Paulo voltou ao pior n?vel em tr?s semanas.
O Ibovespa registrou queda de 1,76%, para 61.867 pontos, abaixo dos 62 mil pontos pela primeira vez desde 15 de fevereiro. O giro financeiro ficou em R$ 5,1 bilh?es, abaixo da m?dia di?ria em 2008. No acumulado do m?s, o ?ndice teve perda de 2,55%.
O fantasma de recess?o nos Estados Unidos, que tem castigado as bolsas de valores no mundo inteiro, voltou a assombrar hoje, com a divulga??o de que foram fechados 63 mil postos de trabalho no pa?s em fevereiro, na maior redu??o mensal em quase cinco anos.
O dado levou dealers de Wall Street a apostar que o Federal Reserve (Fed) far? um novo corte de pelo menos 0,5 ponto percentual do juro b?sico norte-americano em mar?o. O Fed tamb?m fez opera?es pontuais no mercado, para garantir liquidez ao mercado, o que serviu para amortecer o nervosismo.
N?o foi o suficiente, por?m, para evitar que o ?ndice Dow Jones recuasse 1,22%, para baixo dos 12 mil pontos.
Para Kelly Trentin, analista de investimentos da SLW Corretora, os esfor?os do BC norte-americano podem ser testados mais vezes nas pr?ximas semanas, ? medida que surjam novas not?cias de perdas relacionadas ? crise hipotec?ria nos Estados Unidos. "A margem de manobra do Fed est? se estreitando", disse.
Entre as a?es com maior peso na composi??o do Ibovespa, os pap?is preferenciais da Petrobras ca?ram 1,1%, a R$ 78,16, e os ativos preferenciais da Vale recuaram 1,2%, a R$ 47,95.
As l?deres de perdas foram os pap?is preferenciais da Cemig, com decl?nio de 6,4%, a R$ 31,41, seguidos pelas a?es preferenciais da Votorantim Celulose e Papel, recuando 4,8%, a R$ 52,07.