Bovespa opera em leve baixa, e o dólar opera estável

O sinal de alerta vem novamente da Europa, diante das renovadas preocupações com a crise das dívidas.

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em leve baixa nesta segunda-feira (9), ainda em busca de recuperação. Os investidores ainda observam resultados trimestrais das empresas e o comportamento dos preços das matérias-primas no exterior.

Às 11h12 (em Brasília), o Ibovespa (principal referência do mercado financeiro nacional) caía 0,11%, aos 64.349 pontos. O dólar comercial, por sua vez, estava cotado a R$ 1,62 - estável em relação ao valor registrado no fim dos negócios na sexta-feira (6).

Especialistas avaliam que, diante da queda de 7% acumulada pelo Ibovespa desde o começo do ano, com perdas de mais de 2,5% apenas na primeira semana deste mês, começam a surgir oportunidades de compras de ações brasileiras. A percepção é de que o mercado de ações volta a ser visto como uma boa oportunidade de investimento.

O analista da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, destaca que a Bolsa deverá continuar na influência positiva sobre a melhora do cenário para a inflação no Brasil. Segundo a pesquisa Focus, divulgada nesta manhã pelo Banco Central, a previsão para a inflação oficial em 2011 caiu de 6,37% para 6,33%.

- As projeções para a inflação começam a mostrar algum alívio, tendo reflexo sobre as ações de consumo, bancos e construção civil que sofreram nos últimos meses.

Além disso, a reabilitação nos preços das commodities no exterior, após as fortes quedas no fim da semana passada, podem ter influência positiva na Bolsa, norteando as ações de primeira linha. Petrobras e Vale, contudo, seguem sob a pressão do "fogo amigo" vindo do governo.

O sinal de alerta vem novamente da Europa, diante das renovadas preocupações com a crise das dívidas. A apreensão sobre a situação da Grécia derruba bolsas da região e as cotações do euro. Segundo relatos da imprensa, autoridades europeias se preparam para renovar o pacote de ajuda financeira ao país, após concluírem que o governo grego não terá condições de cumprir o plano de voltar a se financiar sozinho no mercado no próximo ano.

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