Em sess?o marcada pelo vencimento de op?es e por problemas t?cnicos que paralisaram os neg?cios por quase duas horas, a Bolsa de Valores de S?o Paulo (Bovespa) cravou hoje a quinta alta seguida e se reaproximou de sua m?xima hist?rica.
O Ibovespa fechou com valoriza??o de 0,75%, aos 65.412 pontos, a maior pontua??o desde 28 de fevereiro e pouco abaixo do recorde de 65.790 pontos alcan?ado em 6 de dezembro do ano passado. Turbinado pelos R$ 4,4 bilh?es do vencimento de op?es, o maior desde novembro, o giro financeiro somou R$ 9,93 bilh?es.
Apesar da influ?ncia negativa das bolsas norte-americanas, que ca?ram pelo segundo dia em meio a perspectivas pessimistas de resultados de grandes institui?es financeiras dos Estados Unidos, a bolsa paulista manteve-se no azul, puxada pelas blue chips Petrobras e Vale, justamente o centro da disputa por op?es.
"Houve um realinhamento de pre?os", disse Valmir Celestino, superintendente da Safra Asset Management, referindo-se ? alta dos recibos de a?es de empresas brasileiras ligadas a commodities nas bolsas de Nova York na ?ltima segunda-feira, quando a Bovespa estava fechada pelo feriado de Tiradentes.
As a?es preferenciais da Petrobras subiram 1,06%, a R$ 86,20, enquanto as preferenciais da Vale avan?aram 2,42%, a R$ 52,95. O setor sider?rgico tamb?m subiu em bloco, liderado pelas a?es preferenciais da Usiminas, com eleva??o de 2,97%, a R$ 111.
Na contram?o, o setor ?ereo voltou a concentrar o pessimismo na Bovespa. As a?es preferenciais da Gol ca?ram 4,4%, a R$ 24,31; enquanto as preferenciais da TAM perderam 3,8%, a R$ 34,31.
Entre 11h32 e 13h15, o preg?o foi interrompido por problemas t?cnicos. Segundo operadores de corretoras paulistas, que preferiram n?o se identificar, a causa foi o excesso de opera?es com op?es de a?es da Petrobras, o que teria sobrecarregado o sistema eletr?nico da Bovespa.
Consultada, a bolsa paulista n?o estava imediatamente dispon?vel para comentar o assunto.