Bradesco fecha 3º trimestre com lucro líquido de R$ 2,9 bi

O lucro do segundo maior banco privado do país cresceu cerca de 1% sobre um ano antes e também ante o segundo trimestre

Bradesco | Reprodução
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O Bradesco abriu a temporada de balanços dos bancos nesta segunda-feira (22) e reportou um lucro praticamente estável, de R$ 2,89 bilhões no terceiro trimestre, com a expansão dos empréstimos e das receitas com serviços ofuscadas por provisões para crédito na comparação anual.

O lucro do segundo maior banco privado do país cresceu cerca de 1% sobre um ano antes e também ante o segundo trimestre. O resultado veio em linha com a média das estimativas de analistas de ganho, segundo pesquisa Reuters.

O lucro líquido contábil nos três meses até setembro totalizou R$ 2,86 bilhões de reais, ante R$ 2,81 bilhões em igual período de 2011 e comparado a R$ 2,833 bilhões no segundo trimestre deste ano.

A carteira de financiamentos terminou setembro em R$ 371,67 bilhões, crescimento de 11,8% em 12 meses e de 1,8% sobre junho.

A inadimplência para pagadores duvidosos --medida por operações com atraso acima de 90 dias-- ficou em 4,1% no terceiro trimestre, piora em relação aos 3,8% um ano antes, mas melhora de 0,1 ponto percentual na comparação com junho de 2012. O banco destacou a redução da inadimplência de grandes empresas nos últimos meses.

As provisões para maus pagadores foi de R$ 3,30 bilhões de julho a setembro, alta de 18,9% contra o mesmo período de 2011. Em relação ao segundo trimestre deste ano, houve diminuição de 3,1% nessa linha do demonstrativo de resultado.

As receitas com prestação de serviços ficaram em R$ 4,43 bilhões no trimestre encerrado em setembro, com variação positiva de 14,5% ano a ano e de 3,7% no trimestre.

O retorno anualizado sobre o patrimônio, importante indicador da rentabilidade de bancos, ficou em 19,9% no terceiro trimestre --queda de 2,5 pontos percentuais sobre um ano antes e de 0,7 ponto ante o segundo trimestre.

O Bradesco tinha no fim de setembro ativos totais de R$ 856,28 bilhões, alta de 18,6% em um ano.

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