O Brasil tem o que comemorar nesta sexta-feira, 14, no Dia Mundial do Café, por ser o maior produtor e exportador do mundo, chegando a exportar cerca de 2,2 milhões de toneladas, o equivalente a 39,4 milhões de sacas de café, em 2022, com embarques para 145 países, com destaques os destinos dos Estados Unidos e Alemanha, seguidos por Itália, Bélgica e Japão.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o País pode atingir 54,94 milhões de sacas por grãos beneficiado e também por ocupar o segundo lugar no consumo, ficando atrás apenas dos EUA. Também no consumo, o café só perde para a água.
O Brasil inicia os preparativos para a colheita da produção, que terá uma área de 2,26 milhões de hectares destinada à cafeicultura (arábica e conilon).
De acordo com a Organização Internacional do Café (OIC), o mundo produziu, entre outubro de 2021 e setembro de 2022, 170,83 milhões de sacas de 60 quilos e consumiu 164,9 milhões de sacas.
O preço elevado do café no exterior permitiu que a exportação do produto (café verde, solúvel e extratos) alcançasse US$ 9,2 bilhões, no ano passado.
Segundo o diretor de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura e Pecuária, Silvio Farnese, a cultura do café representa uma significativa receita para as famílias, com grande emprego de mão-de-obra não só na produção como em todo o processo industrial e comercial.
“Este dia representa uma homenagem a todas as pessoas envolvidas na produção dessa bebida mais adorada no mundo, seja no nosso carioca, pingado ou no cappuccino, expresso, em misturas, sendo oferecido quente, frio ou, mesmo, gelado. É um destaque na gastronomia mundial”, diz Farnese.
O café também é celebrado em outras datas como o Dia Internacional do Café, em 1º de outubro, data escolhida, em 2015, para uma comemoração internacional pela OIC. No Brasil, o dia nacional do café é celebrado em 24 de maio.