O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou nesta terça-feira, 2 de maio, que a balança comercial do Brasil teve um superávit de US$ 8,225 bilhões em abril, o que representa um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Esse resultado se deu com as exportações chegando a US$ 27,365 bilhões e as importações somando US$ 19,14 bilhões, totalizando uma corrente de comércio de US$ 46,505 bilhões.
De janeiro a abril deste ano, as exportações brasileiras totalizaram US$ 103,54 bilhões, um aumento de 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as importações foram de US$ 79,47 bilhões, registrando uma queda de 2,2%. O superávit da balança comercial nesses primeiros quatro meses do ano foi de US$ 24,07 bilhões, um aumento de 17,9%, e a corrente de comércio ficou estável em US$ 183,01 bilhões.
Ao comparar as médias do mesmo mês do ano anterior, as exportações tiveram uma queda de 0,3%, passando de US$ 1.524,72 bilhões em 2022 para US$ 1.520,28 bilhões em 2023. Já as importações registraram uma queda de 2,6%, passando de US$ 1.091,73 bilhões em abril de 2022 para US$ 1.063,35 bilhões em abril de 2023.
A média diária da corrente de comércio em abril de 2023 foi de US$ 2.583,63 milhões e o saldo médio diário foi de US$ 456,93 milhões. Em comparação com a média de abril de 2022, houve uma queda de 1,3% na corrente de comércio
Parceiros
A exportação para a Argentina aumento 38,3%, somando US$ 1,66 bilhão. Para China, Hong Kong e Macau o aumento foi 5,3%, totalizando US$ 9,36 bilhões. Para os Estados Unidos, as exportações reduziram 7,6%, totalizando US$ 2,57 bilhões e para a União Europeia, o decréscimo foi de 12,2%, totalizando US$ 3,46 bilhões.
As exportações em abril deste ano apresentaram crescimento de 13,7% na agropecuária, totalizando US$ 59,47 milhões e queda de 6,6% na indústria extrativa, cujo resultado foi negativo em US$ 20,52 milhões e produtos da indústria de transformação, também foi negativo em US$ 48,66 milhões.
Importações
As importações apresentaram queda de US$ 5,91 milhões (23,5%) em agropecuária; crescimento de US$ 15,03 milhões (20,1%) em indústria extrativa e queda de US$ 38,45 milhões (3,9%) em produtos da indústria de transformação.
A diminuição foi puxada com a queda na importação de trigo e centeio, não moídos; milho não moído, exceto milho doce; soja; látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais; produtos hortícolas, frescos ou refrigerados; óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos); adubos ou fertilizantes químicos; inseticidas, fungicidas e herbicidas.