Duane Sorenson havia planejado voar at? o I?men, embrenhar-se em estradas de terra em ve?culos quatro por quatro empoeirados e voar pelos c?us ?rabes em avi?es com h?lice enquanto percorresse o pa?s atr?s de agricultores de caf? abertos a negocia?es. Sorenson, dono da Stumptown Coffee Roasters em Portland, Oregon, pretendia oferecer aos fazendeiros mais dinheiro do que qualquer um jamais tivesse oferecido em troca da garantia de melhores safras.
No entanto, uma confus?o com seu passaporte for?ou uma mudan?a de planos em Washington. Decepcionado, por?m intr?pido, acabou embarcando em um v?o para a Cidade da Guatemala. Chegando l?, comeu tortilhas, feij?es e til?pia na companhia do dono da Finca El Injerto, uma das mais famosas fazendas de caf? da Am?rica Central, localizada no departamento de Huehuetenango, a oeste do pa?s.
Foi um desvio de rota inesperado. Mas Sorenson e outros poucos ca?adores de caf? dos EUA est?o dispostos a ir a quase qualquer lugar, fazer quase de tudo e pagar quase qualquer pre?o na busca do caf? perfeito. Para o pessoal da Stumptown e simp?ticos concorrentes como a Intelligentsia Coffee Roasters and Tea Traders de Chicago e a Counter Culture Coffee de Durham, na Carolina do Norte, longas viagens rumo a fazendas distantes para reuni?es que n?o rendem nenhum resultado imediato s?o estrat?gias necess?rias para um objetivo muito maior: reinventar o mercado de caf?.
?Essas pessoas t?m uma capacidade quase inacredit?vel de encontrar caf?s excelentes e inigual?veis?, declarou por e-mail Mark Prince, editor s?nior do site coffeegeek.com.
Connie Blumhardt, editora da revista especializada em caf? Roast, concorda: ?Eles s?o, sem d?vida, os l?deres do momento. Torrefadoras de menor porte simplesmente os veneram, como se fossem deuses do caf?.