A CAIXA, o maior banco brasileiro em número de clientes, crédito, contas digitais e depósitos em poupança, anuncia o seu resultado consolidado do segundo trimestre (2T21).
O lucro líquido de R$ 10,8 bilhões no 1º semestre e é maior no 2º semestre de toda série histórica, sendo R$ 6,3 bilhões no 2º semestre de 2021. Um aumento de 144,7% comparado ao 2º semestre de 2020.
Lucro superior ao Bradesco e do Banco do Brasil
O lucro da Caixa superou o do Bradesco e o do Banco do Brasil no trimestre, ficando apenas atrás do registrado pelo Itaú, que reportou um lucro líquido contábil de R$ 7,56 bilhões no segundo trimestre.
Auxílio Emergencial
Com a continuidade da pandemia de COVID-19 no 2T21, a CAIXA continua com a operacionalização do Auxílio Emergencial, sendo o agente pagador do programa, assim como no ano de 2020. Com a experiência adquirida no ano passado, o calendário foi organizado para que o atendimento ocorra de forma organizada e sem aglomeração.
O beneficiário continua tendo toda a comodidade de receber seu benefício por meio da Plataforma Digital da CAIXA, o CAIXA Tem, podendo realizar pagamentos e transferências, sem necessidade de se deslocar até uma agência.
No 2T21, foram pagas 114,1 milhões de parcelas do Auxílio Emergencial 2021 para 38 milhões de beneficiários, o que correspondeu ao montante de R$ 26,3 bilhões em benefícios pagos.
Antecipação do Abono Salarial - Programa de Integração Social (PIS)
No 2T21 a CAIXA distribuiu 725,5 mil benefícios do abono salarial, o que corresponde a R$ 473,7 milhões.
Benefícios Sociais
No 2T21, a CAIXA pagou 158 milhões de parcelas de benefícios sociais, no montante de R$ 73 bilhões. Esses valores contemplam os pagamentos dos programas Auxílio Emergencial, BEm, Bolsa Família, Seguro-Desemprego, Abono Salarial, benefícios previdenciários e demais programas federais, estaduais e municipais de transferência de renda.
Eficiênciae redução de custos
Por meio da geração de lucros recorrentes e da monetização de ativos, a CAIXA, no 1S21, manteve a intenção de realizar novos pagamentos ao Tesouro Nacional, referentes aos IHCD. Desde 2019, já foram pagos R$ 11,35 bilhões.
Considerando o custo elevado da dívida, superior à SELIC, o pagamento desses recursos significa uma economia direta para a CAIXA por meio da redução de seu custo de capital, e demonstra o zelo da empresa em manter uma estrutura de capital sólida e eficiente.
De janeiro de 2019 a junho de 2021, o movimento de otimização de espaço devolveu 133 imóveis administrativos em todas as regiões do país, com a previsão é de devolver mais 28 prédios administrativos até o final do ano, totalizando 161 edifícios devolvidos.
Estima-se uma economia de R$ 333,6 milhões no triênio 2019-2021, com o movimento de otimização de espaços e mais R$ 236,3 milhões com as renegociações de aluguéis, totalizando uma economia de R$ 569,9 milhões. Atualizando a Valor Presente Líquido (VPL), a economia com a devolução de prédios representa R$ 6 bilhões, e na renegociação de aluguéis, R$ 4,2 bilhões, considerando a perpetuidade dos contratos.
Indicadores no 2º semestre de 2021
No 2T21, o lucro foi de R$ 6,3 bilhões, aumento de 144,7% se comparado ao 2T20. O retorno sobre o patrimônio líquido registrou 19,01% e o retorno sobre o ativo médio alcançou 1,27%, crescimentos trimestrais de 2,68 p.p. e 0,20 p.p. respectivamente.
A margem financeira alcançou R$ 11,1 bilhões no 2T21, aumento de 19,7% se comparado ao 2T20. O crescimento é decorrente do aumento de 8,2% nas receitas com operações de crédito e da redução de 10% nas despesas de recursos de clientes, principalmente.
No 2T21, as receitas provenientes das operações de crédito habitacionais totalizaram R$ 8,9 bilhões, aumento de 11,5% em relação ao 2T20. Essas receitas representam 53,4% do total das receitas de crédito. Destaca-se ainda nas receitas com operações de crédito o crescimento de 62,1% em crédito ao agronegócio, 11,7% em saneamento e infraestrutura e 16,1% em crédito comercial pessoa jurídica.
As despesas de captação resultam no 2T21 das reduções, em 12 meses, de 40% em letras, 23,3% com CDB, 9,9% com as operações de poupança e 8,1% relacionados a depósitos judiciais. O comportamento dessas despesas reflete o crescimento nas linhas de menor custo.
Relativo às receitas de prestação de serviços, no 2T21, a CAIXA auferiu R$ 5,9 bilhões, crescimento de 8,7% em 12 meses, com destaque para o aumento de 12,4% nas receitas com serviços de governo, 8,6% com fundos de investimentos e 8,5% com cartões de débito e crédito.
O Índice de Basileia atingiu 20,1%, superior em 9,47 p.p. ao mínimo exigido de 10,625%. O índice de capital principal totalizou 15,3%, enquanto o de nível I 15,6%, mantendo-se acima do mínimo regulatório de 6,75% para o de capital principal, e 8,25% para o de capital nível I.
Carteira de crédito
A carteira de crédito ampliada encerrou o 2T21 com saldo de R$ 816,3 bilhões, crescimento de 13,4% em relação ao 2T20, com participação de mercado de 19,2%.
O aumento de saldo foi influenciado pelos crescimentos em 12 meses de 61,1% em crédito comercial pessoa jurídica direcionado, principalmente, para micro e pequenas empresas; 45,7% em agronegócio; 17,5% em crédito consignado e 9,2% em habitação.
No 2T21, foram concedidos R$ 100,7 bilhões em crédito para a população brasileira, crescimento de 7,3% em relação ao 1T21 e 4,8% em relação ao 2T20, com destaque para os aumentos no trimestre de 63,8% em crédito ao agronegócio, 35,9% em consignado e 24,6% em habitação.
Crédito imobiliário
A CAIXA é líder na concessão de financiamento para casa própria e alcançou, no 2T21, o saldo de R$ 529,5 bilhões[1], totalizando 5,8 milhões de contratos. Somente no mês de junho, foram R$ 13,1 bilhões em contratação (considerando recursos SBPE e FGTS), consolidando-se como o mês com a maior contratação de crédito imobiliário da história da CAIXA.
O banco segue como o maior financiador da casa própria no país, com 67,3% de participação no mercado. Esse resultado é fruto direto das ações dos últimos dois anos, que incluem as reduções de taxas, criação de produtos e implementação da jornada digital do financiamento.
No 2T21, cresceu 98,9% em contratação de crédito com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em comparação ao 2T20, totalizando R$ 21,1 bilhões. No acumulado do 1S21, cresceu 101,3%, totalizando R$ 37,4 bilhões.
Durante o segundo trimestre de 2021, a CAIXA realizou 24 milhões de simulações e 874,6 mil avaliações de crédito imobiliário, e celebrou 161,7 mil novos contratos, beneficiando mais de 646 mil brasileiros.
4ª MAIOR ADMINISTRADORA E GESTORA DE FUNDOS
A CAIXA é a 4ª maior administradora e gestora de fundos, responsável pela administração de R$ 693,9 bilhões em fundos de investimento e carteiras administradas, apresentando um crescimento de 2,3% no trimestre e 16,3% em 12 meses.
Os fundos de rede e de não rede somavam R$ 558 bilhões, ante R$ 538,8 bilhões verificados em março de 2021, representando um crescimento de 3,6% no trimestre e alta de 18,4% em 12 meses.
Ao final de junho de 2021, a CAIXA administrava 7,7% do patrimônio líquido total dos fundos do mercado, segundo critérios da ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, ocupando a 4ª posição do ranking de administradores de recursos, com um saldo de R$ 508,3 bilhões.
LOTERIAS ARRECADAM R$ 3,8 BILHÕES NO 2T21
No 2T21, as Loterias CAIXA arrecadaram R$ 3,8 bilhões, 33,9% maior que o apurado no 2T20. Desse valor, R$ 1,9 bilhão foi transferido aos programas sociais do Governo Federal nas áreas de seguridade social, esporte, cultura, segurança pública, educação e saúde, o que corresponde a um repasse de 50,5% do valor arrecadado.
*Com informações da Caixa.