Desde a conquista rubro-negra da Ta?a Guanabara, h? cerca de um m?s, faixas alusivas ao bicampeonato estadual de 2007 e 2008 come?aram a ser vendidas no camel?dromo da Rua Uruguaiana, no Centro do Rio. Em uma barraca ao lado de uma das sa?das do metr?, um cabide exibe os objetos, que tremulavam ao vento nesta quarta-feira nublada.
A venda das faixas, que custam R$ 5 cada, anda t?mida. Segundo a vendedora Raquel Sambarelli h? dias em que saem tr?s pe?as, outros dias, nenhuma. Pelo que ela p?de observar, a goza??o dos flamenguistas ? maior do que a confian?a no t?tulo.
- N?o que eles achem que j? ganharam. Eles compram mais para provocar os outros torcedores, como os botafoguenses - diz a vasca?na, resignada, pois sabe que lucro n?o tem time.
Mas pelo o que foi constatado, se os rubro-negros ainda n?o exibem a faixa, eles est?o sim, confiantes em us?-la em breve. ? o caso do servente Anselmo Pontes. Ele n?o considera que houve antecipa??o na confec??o do objeto e o compraria sem problemas. O porteiro C?cero Matias abre um largo sorriso e se desmancha em elogios:
- Est? bem bonita. N?o andaria com ela na rua, ainda est? cedo. Mas confio no t?tulo.
Enquanto isso, a revolta toma conta dos torcedores dos outros times, como o ofice boy alvinegro Altair Alves e o livreiro vasca?no Pedro Fraga.
- Tira isso da minha frente! Que tremenda falta de respeito! Mas na final eles v?o ver - vociferou o torcedor do Botafogo.
- Isso ? uma brincadeira de mau gosto. Vou pisar, cuspir e queimar essa faixa! - se exaltou o cruzmaltino.
O tricolor Luciano Rossato, tamb?m livreiro, preferiu lembrar de uma situa??o ocorrida no campenato de 1995, quando o Fluminense foi campe?o sobre o Flamengo, e que ele espera que se repita.
- Naquele ano eles tinham o Rom?rio, acharam que iam ganhar e bem antes do final do campeonato j? tinham feito uma faixa. Deu no que deu.