A inflação perdeu força na segunda semana de junho. Com a alta menor do preço do cigarro e a deflação dos alimentos, o Índice de Preços ao Consumidor ? Semanal (IPC-S) passou de 0,43% na semana anterior para 0,29%. A taxa é a menor desde a quarta semana de fevereiro, quando ficou em 0,21%.
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a maior contribuição para a desaceleração do IPC-S veio do grupo despesas diversas, cuja taxa recuou de 3,27% para 1,96%, com destaque para o preço do cigarro, que subiu 4,90% - bem abaixo da alta de 8,81% da pesquisa anterior.
Também desaceleraram, na passagem da primeira para a segunda semana de junho, as taxas de alimentação (de 0,04% para -0,04%), habitação (de 0,65% para 0,48%), e vestuário (de 0,59% para 0,55%).
Por produtos, as maiores influências de baixa sobre o IPC-S vieram dos alimentos, lideradas pela queda de 26,05% no preço do mamão papaya. Em seguida, vêm tomate (-9,25%), alface (-9,04%), manga (-14,93%) e abacaxi (-7,17%).
Na ponta contrária, tiveram alta as taxas dos grupos saúde e educação, de 0,45% para 0,47%, e de 0,09% para 0,11%, respectivamente. O grupo Transportes repetiu a taxa de variação apurada na última divulgação, de -0,15%.