Multas, retenções de mercadorias e impostos altos são algumas das maiores reclamações de quem atua no setor da beleza em Teresina. A maior parte dos insumos são comprados em outros Estados como Pernambuco, Paraná, Ceará e São Paulo por exemplo. São colorações, cremes para alisamento, descolorantes, oxidantes e shampoos. O grande questionamento gira em torno do pagamento do TVI - Termo de Verificação de Irregularidade - cobrado pelo Estado do Piauí.
Esta empresária, que já atua no setor há 17 anos, diz que em uma nota no valor de R$ 2.591,62 pagou só de TVI o valor de R$ 971,85. ?Eles não distinguem o que é produto de revenda e insumo, que são aqueles produtos que são usados na atividade diária do cabelereiro como colorações, alisamentos, descolorantes entre outros. Então nós do setor questionamos sim porque nós não estamos nos recusando a pagar imposto. Nós sabemos que o Estado vive de arrecadação e que todos os benefícios do Estado são provenientes de arrecadação, mas não é certo isso?, conta a empresária Antônia Costa.
O segmento cresce 10% ao ano e cerca de 25% do rendimento das mulheres é gasto nos salões de beleza. É o setor de serviços que mais emprega, mas de acordo com os profissionais da beleza, uma taxação abusiva por parte do Estado colocar em cheque a sobrevivência do setor.
?O que nós queremos é que o Estado conheça o segmento e que venha ver as deficiências e saber quais produtos são adquiridos como insumo para o segmento e tentar negociar de alguma forma uma alíquota que seja justa tanto para nós empresários dos salões de beleza quanto para o Estado?,argumenta.
Na última segunda-feira, dia 15, uma reunião com 50 empresários discutiu as altas taxações, pois não existe um sindicato que responda pelo setor, por mais que a profissão seja legalmente reconhecida a mais de um ano.
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