Clientes podem cancelar juros pedindo declaração após a greve

Declaração servirá a clientes que comprovarem dificuldades em pagamentos. Bancos voltam a abrir normalmente na segunda-feira, 14, em Rondônia.

Expediente em agências bancárias de RO volta ao normal na segunda-feira,14 | g1
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A partir de segunda-feira (14), os bancos em Rondônia voltam a funcionar em horário normal, das 9h às 14h. O movimento nas agências em todo o estado deve ser intenso, segundo o Sindicato dos Bancários de Rondônia, que alerta para que os clientes com boletos de pagamento em atraso solicitem uma declaração para cancelar as multas.

A greve foi encerrada na sexta-feira (11), após a categoria aceitar, por unanimidade, segundo o Sindicato dos Bancários de Rondônia, a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

De acordo com José Pinheiro, presidente do sindicato, os bancos emitiram comunicado durante a greve orientando que os clientes procurassem alternativas para pagar as contas vencidas. "Mas quem tentou e não conseguiu ou o fornecedor não indicou alternativas de pagamento, pode procurar o sindicato que emitiremos uma declaração informando o período da greve, com cópia do edital para o cliente dar entrada no Procon e pedir anistia", garante Pinheiro.

Com a declaração, os clientes poderão ir ao Procon solicitar anistia dos juros e multa que estão sendo cobrados. No entanto, é preciso a comprovação de que foram feitas todas as tentativas para viabilizar o pagamento.

Fim da greve

Uma assembleia, realizada no início da noite de sexta-feira em Porto Velho encerrou a greve dos bancários, a mais longa, desde 2004, segundo o sindicato. Foram 23 dias de paralisação em todo o país. Pinheiro diz que o acordo foi satisfatório para a categoria. "Conseguimos aprovar reajustes de ganho real e melhoria na parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR)", diz.

O acordo também prevê que os dias do período de greve sejam compensados até o dia 15 de dezembro, a partir da assinatura do acordo. Os servidores devem cumprir, no máximo 1 hora por dia. "Isso representa cerca de 40% do total. Ou seja, cerca de 60% das horas serão anistiadas", afirma o presidente do sindicato.

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