O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) voltou a registrar deflação em julho. O indicador, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou em -0,35% no mês, após cair 0,03% em junho. Conheça as diferenças entre os principais índices de inflação Em maio, os preços medidos pelo indicador haviam subido 0,17%, mas em março e abril também havia sido registrada deflação.
A queda nos preços dos combustíveis e lubrificantes contribuiu para a deflação do IGP-10 em julho. Dentro do Índice de Preços por Atacado (IPA), um dos componentes do IGP-10, o grupo combustíveis e lubrificantes passou de alta de 0,62% em junho para queda de 4,63% em julho. O grupo que reúne matérias-primas também teve queda de preços em junho, com deflação em itens como soja (-1,21%), milho em grão (-3,37%) e café em grão (-4,24%).
O óleo diesel, que caiu 7,02%, foi o principal produto que puxou o recuo do grupo. O IPA registrou deflação em julho, de 0,68%, enquanto os outros componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), desaceleraram, mas registraram taxas positivas, de 0,21% e 0,48%, respectivamente.
Dentro do IPC, o destaque de desaceleração ficou por conta do cigarro, que passou de alta de 6,81% em junho para queda de 0,16% em julho. Os grupos habitação, saúde e cuidados pessoais, educação e vestuário tiveram altas menores nos preços em julho. Já no INCC, os grupos serviços e mão-de-obra tiveram desaceleração, passando de 0,63% para 0,28% e de 3,72% para 1,08%, respectivamente, enquanto os materiais e equipamentos tiveram queda menor nos preços, passando de -0,32% em junho para -0,14% em julho.