
A partir de 1º de fevereiro, o ICMS sobre combustíveis terá um reajuste, elevando o preço da gasolina e do etanol em R$ 0,10 por litro, para R$ 1,47, e do diesel e biodiesel em R$ 0,06 por litro, para R$ 1,12. O aumento será aplicado em todos os Estados e ocorre em meio a debates sobre a política de preços da Petrobras.
A alta nos combustíveis impacta diretamente a inflação, com a gasolina subindo 9,71% e o etanol, 17,58% no IPCA. O aumento tende a afetar diversos setores, desde o transporte até o preço final de produtos.
Defasagem e pressão sobre a Petrobras
Enquanto isso, a Petrobras enfrenta pressão do mercado para ajustar seus preços. Segundo a Abicom, a diferença entre os preços praticados pela estatal e os valores internacionais chega a 9% para a gasolina e 18% para o diesel. Essa defasagem reduz a capacidade de investimento da empresa e aumenta a dependência de importações. “A Petrobras precisa se alinhar ao mercado internacional para não perder competitividade”, afirmou Sérgio Araújo, presidente da Abicom.
Apesar do aumento do ICMS, especialistas alertam que a medida não resolve a defasagem dos preços. “O imposto impacta apenas o consumidor final, sem diferenciar entre combustível nacional ou importado”, explicou Araújo.
Enquanto isso, o tema deve ser discutido na próxima reunião do Conselho Administrativo da Petrobras, que ainda não realizou reajustes desde julho do ano passado. Para os brasileiros, a conta continua subindo.
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