Comerciantes da Ceapi ainda esperam melhorar vendas no mês em Teresina

Com a época de férias, os permissionários registraram resultados mais modestos

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Apesar do mês de julho ter sido fraco em termos de movimentação e vendas, os comerciantes de bananas da Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi) estão otimistas quanto ao desempenho do produto a partir deste mês de agosto.

Com a época de férias, os permissionários registraram resultados mais modestos, mas a época que se aproxima é tida como boa pelos produtores e vendedores.

De agosto até novembro, os produtores normalmente esperam que a safra se concretize de forma mais firme, colhendo o que foi plantado durante o verão. Com o produto mais disponível, poderá haver uma tendência de queda de preços, como avalia o comerciante Robert Eudes.

"A banana passou por altas de preços até junho, quando as regiões produtoras que nos abastecem, localizadas em Limoeiro do Norte (CE) e Petrolina (PE) passaram por dificuldades por conta da seca. Agora, esperamos uma melhora no período que vai de julho até novembro", disse Eudes, que comercializa três variedades de bananas: pacovan, prata e nanica.

Atualmente, o milheiro da pacovan custa normalmente R$ 310, enquanto a mesma quantidade da variação prata fica na faixa dos R$ 250. A mais barata é a nanica, por R$ 200 o milheiro. O produto, conforme os permissionários, tem tradição de apresentar boa saída na Ceapi.

O também comerciante José Luiz Morais adverte para o fato de que, apesar da expectativa do bom período, os produtores seguem em alerta por conta das próprias características da banana.

"Trata-se de um produto que tem ciclo anual, e que por isso não está tão exposto às oscilações de preço. Mesmo assim, a cultura pode sofrer com as intempéries. Uma plantação de banana pode ser destruída em questão de minutos por um vento um pouco mais forte, por exemplo.

Com o retorno das aulas, o consumo de banana deve aumentar, já que o produto é usado na merenda escolar. "No entanto, essa maior procura não deve se traduzir em aumento de preços. A tendência, agora, é de segurar os preços ou até baixar", garante Morais.

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