A redução nos preços dos alimentos está contribuindo para aumentar a confiança entre os consumidores de renda mais baixa, revelam dados da Sondagem do Consumidor, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O estudo do instituto demonstra que as duas faixas de menor renda - que abrangem brasileiros com renda mensal até R$ 2.100 e aqueles com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800 - apresentaram um aumento no índice que mede o otimismo ou pessimismo em relação à economia.
No primeiro grupo, houve um crescimento de 90,9 pontos para 93,6 pontos, enquanto no segundo grupo, esse avanço foi ainda mais expressivo, subindo de 93 pontos para 97,1 pontos. Vale ressaltar que o ponto de equilíbrio da confiança é de 100 pontos, com valores acima indicando otimismo e abaixo denotando pessimismo.
Por outro lado, os consumidores pertencentes às duas faixas de renda mais alta registraram uma queda na confiança. Para aqueles com renda entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600, o indicador caiu de 99 pontos para 96 pontos, enquanto o índice dos que ganham acima de R$ 9.600 passou de 99,7 pontos para 98,9 pontos.
O índice geral de setembro apresentou um aumento de 0,2 ponto, atingindo 97 pontos.
A economista Anna Carolina Gouvea, do Ibre/FGV, observou que "a confiança dos consumidores continuou melhorando em setembro, apesar do menor ritmo se comparado às fortes altas anteriores". Ela também destacou que esse resultado mantém o indicador em um patamar semelhante ao registrado no início de 2014, antes do início da recessão econômica.
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