Em entrevista ao podcast Hard Money Show, da jornalista e apresentadora Natalie Brunel, o bilionário, Ricardo Salinas Pliego, um dos homens mais ricos do México, afirmou que seu patrimônio líquido gira em torno de apenas três coisas: bitcoin, petróleo, ouro e empresas relacionadas a estes investimentos.
“Na parte líquida do portfólio, eu só tenho basicamente: Bitcoin, Microstrategy, 4 ou cinco mineradores, empresas de petróleo e alguns mineradores de ouro. Isto é tudo”.
O empresário é fundador do grupo Elektra e vem se tornando uma figura presente no mundo do bitcoin. Em 2022 ele chegou a integrar seus negócios a criptomoeda, a rede de supermercados que pertence ao grupo começou a aceitar pagamentos em bitcoin através da Lighting Network (LN).
Não é a primeira vez que o bilionário menciona que seus recursos vêm do investimento em bitcoin. Em 2022 durante a Conferência Bitcoin, ele disse: “Eu definitivamente não tenho nenhum vínculo. Tenho um portfólio líquido – tenho 60% em ações de bitcoin, e depois 40% em ações de ativos como petróleo e gás e mineradoras de ouro, e é aí que estou.”
O bilionário destaca que enxerga o bitcoin como uma reserva com valor internacional, com alta liquidez e com propriedades que superam o valor do ouro, por exemplo. “O ouro é difícil de transportar e difícil de armazenar. O preço do ouro foi manipulado com bastante facilidade pelos bancos centrais de todo o mundo. O Bitcoin surge como um novo ativo mais difícil de manipular, é um ativo melhor, pois você pode vendê-lo mais facilmente e pode transportá-lo e armazená-lo basicamente de graça.”
Salinas destaca também que o bitcoin é uma ferramenta que ajuda a combater a alta inflação ao redor do mundo. Durante a Conferência Bitcoin ele chega a mencionar que os responsáveis pela inflação deveriam identificados e devidamente punidos pois segundo ele: “Pessoas que dependem de suas economias são atingidas em cheio […] e o outro tipo de pessoas que são muito prejudicadas pela hiperinflação são as pessoas pobres por que não tem bens […]. Então isso não é legal, e deveríamos poder identificar o responsável, porque se saíssemos por aí imprimindo dinheiro, seríamos presos por falsificação, certo? Outros são promovidos ao Tesouro.”