Em 2012, muitos piauienses conseguiram realizar o tão sonhado projeto da casa própria e para muitos as facilidades e incentivos do governo através de projetos como o Minha Casa Minha Vida e subsídios para a habitação foram fundamentais.
Por conta disso é que a Caixa Econômica Federal divulgou no fim de dezembro de 2012 os números referentes ao balanço anual das atividades realizadas em relação às contratações do crédito imobiliário.
O resultado alcançado pelo banco superou a expectativa de empréstimos imobiliários para o ano e atingiu um recorde no financiamento para casa própria.
O volume corresponde a um crescimento de 33,8% em relação ao mesmo período de 2011, quando a CEF realizou R$ 75,4 bilhões em contratações.
Em Teresina, o mercado da construção civil está aquecido e cada dia mais surgem novos empreendimentos que se encaixam dentro dos perfis mais procurados.
Os apartamentos em torno de 45m³ até 100m³ são os mais lançados por conta da grande procura por um determinado perfil da população que, no geral, está adquirindo seu primeiro imóvel.
Contudo, uma reclamação recorrente dos compradores e interessados é a grande especulação imobiliária que tem feito o preço dos apartamentos menores subir de forma ascendente.
?Em menos de cinco anos, vi os preços mais que dobrarem e me arrependo de não ter feito um financiamento antes, porque agora, mesmo os apartamentos menores e mais simples, estão em torno de R$ 80 a R$ 100 mil comprados na planta e à vista.
Tá bem mais difícil e estou procurando um imóvel para financiar já faz um ano?, revela a bancária Mayanna Vilarins Soares, que busca o financiamento do seu primeiro imóvel, mas ainda não encontrou um que se enquadre nas suas necessidades. ?Já encontrei algumas opções, mas ou é muito longe e com preço que não é compensador ou então é muito caro?, queixa-se.
Ainda assim, os números apresentados para a Caixa Econômica Federal do total contratado continuam positivos. Do total contratado, R$ 44,95 bilhões correspondem a aplicações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE); R$ 38,7 bilhões às linhas que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); e R$ 17,36 bilhões são de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e demais fontes.