A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) terá de assumir uma dívida de R$ 1,43 bi do seu fundo de pensão, o Postalis, segundo o jornal Folha de S.Paulo. A determinação teria partido da autarquia Previc, depois que a estatal resistiu em reconhecer a dívida. O jornal afirma que documentos mostram o secretário de Previdência Complementar, Ricardo Pena, ordenando que o déficit fosse saldado pelos Correios, sob pena de execução judicial. Os Correios, entretanto, teriam considerado que o déficit seria de R$ 630 milhões, e a descoberta de um valor muito maior teria desconfortado os dirigentes. Os cálculos que chegaram ao valor de R$ 1,43 bilhão teriam sido feitos por três consultorias: Stea-Serviços, Globalprev (fundada pelo ex-ministro Luiz Gushiken) e Rodarte, essa última alcançando um valor de R$ 15 mi a menos. Como o déficit é referente a contribuições anteriores ao ano 2000, a estatal terá de fazer o aporte financeiro sem a participação dos associados. O Conselho de Administração dos Correios terá de decidir sobre o pagamento até abril. O valor poderia ser pago em 18 anos, com correção de 6% pelo INPC.
Correios terão de assumir dívida de R$ 1,43 bi
Os Correios, entretanto, teriam considerado que o déficit seria de R$ 630 milhões, e a descoberta de um valor muito maior teria desconfortado os dirig
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