Corretor aposta R$ 3,4 mil em bolão da Mega da Virada com amigos no interior de São Paulo

Corretor diz que mesmo que levar um prêmio alto, irá continuar trabalhando

Corretor de imóveis organiza bolão há 4 anos | Arquivo pessoal
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Pelo quarto ano consecutivo, o corretor de imóveis de Suzano (SP) Roberto Rodrigues da Silva Junior se dedica à organização de um bolão da Mega-Sena da Virada em Suzano (SP). Este ano, Júnior começou a preparar as apostas no começo de novembro e conseguiu arrecadar R$ 3,4 mil com os 68 participantes. O prêmio é de mais de R$ 200 milhões e o sorteio ocorre nesta terça-feira (31), às 20h25 (horário de Brasília), no estúdio da Rede Globo, em São Paulo.

Junior conta que cada participante investiu R$ 50 para entrar no bolão e teve direito de fazer três jogos com sete dezenas e quatro com seis. Um total de 476 apostas. "Eu adoro organizar esse bolão todos os anos. As pessoas já me conhecem e confiam em mim ", detalha o corretor de imóveis.

Segundo ele, a preparação começa na primeira semana de novembro. "Eu ligo para algumas pessoas que sempre participam e essas pessoas começam a espalhar sobre o bolão", detalha. A aposta do sorteio que acontece no dia 31 de dezembro foi feita no último sábado (28). "Faço sempre na mesma lotérica. As pessoas já me conhecem lá", conta.

Ele se consideram um fã de loterias. Além do bolão de fim de ano, o corretor de imóveis também organiza bolões em outras datas comemorativas. Ele ainda faz as próprias apostas. "Jogo na Mega-Sena, Quina, Dupla-Sena, Lotomania, Lotofácil e Timemanina. Faço isso durante toda a semana há mais de 10 anos", conta.

A insistência lhe rendeu alguns prêmios. Nada comparado à bolada que será sorteada no último dia do ano. "Eu já ganhei R$ 8 mil. Sempre jogo os mesmos números. Uma combinação com a minha data de nascimento, dos meus pais e esposa."

No ano passado, Junior conta que as apostas do bolão da Mega da Virada renderam um prêmio de R$ 800. "Fizemos a quadra. Mas nosso grupo tem um acordo. Só pegamos o dinheiro se fizermos a sena. Caso contrário, nós usamos o dinheiro para fazer novas apostas. Foi isso que aconteceu no ano passado". explica.

Durante os quase dois meses em que prepara o bolão, o suzanense divide o trabalho com sua atividade profissional. "É desgastante, toma muito meu tempo, mas eu gosto muito de fazer isso. As pessoas me ligam a todo momento para saber como estão as apostas, mas eles não desconfiam de mim. Afinal, estamos entre amigos", finaliza.

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