O Piauí apresentou entre 2000 e 2007 variação de 32,2% no número de trabalhadores com carteira
assinada, segundo análise dos principais indicadores do Estado empreendida pela Fundação Cepro. Empreendida pelo Mestre em Economia Sebastião Carlos da Rocha Filho, a análise apontou também que o salário médio do piauiense passou por variação de 28,57% comparando o mesmo período.
Segundo o levantamento ?O Piauí de 2002 a 2007: uma análise de seus principais indicadores?, o número de trabalhadores com carteira ,assinada que em 2000 era de 205 mil passou para 293 mil
em 2006. Em 2007 foram 303 mil trabalhadores que passaram a ter carteira assinada,
significando uma variação de 32,2% entre 2000 e 2007 e de 3,42% em relação aos dois últimos anos.
Somente entre 2006 e 2007 foram quase 8 mil novos vínculos empregatícios criados. Em 2006 foram gerados 6.623 empregos nas empresas prestadoras de serviços, 4.259 no comércio, 2.159 no setor de construção civil, 729 no setor agropecuário e 280 na indústria. A respeito do salário médio houve uma
evolução de 28,57% entre 2000 e 2007 no salário do piauiense. Em 2000 o salário médio era de R$ 677,56 e em 2007 o valor para este salário médio era de R$ 948,55. Quando se refere a setores as empresas prestadoras de serviços pagaram os melhores salários, com R$ 1.074,64 em média, seguida
pela indústria com R$ 931,90 e na outra ponta o comércio foi o setor em que a remuneração média foi menor, com ,R$ 554,30. Quando se trata do mercado de trabalho formal o número de empresas formais entre 2005 e 2006 aumentou 8,45%.
Somente entre os dois últimos anos foram criadas 1.383 novas firmas, principalmente micro e pequeno
porte. Em 2005 eram 14.795 micro empresas que passaram para 16.660 em 2006, o que representa um crescimento de 8,55% no período. No seguimento de pequenas firmas houve um aumento de 7,56% no período, quando em 2005 haviam 1.178 pequenas empresas e em 2006 esse número passou para 1.267.