A economia brasileira criou 111.746 postos de trabalho com carteira assinada em março, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta segunda-feira (16). O número ficou abaixo dos 150,6 mil postos de trabalho gerados em fevereiro, o que representa uma redução de 25,8% na geração de vagas.
No mês passado, o Brasil registrou 1.881.127 admissões e 1.769.381 desligamentos, ambos os maiores para o período, segundo o Ministério do Trabalho.
O setor de serviços puxou a geração de empregos em março, com a criação de 83,1 mil vagas formais. Na construção civil, foram criados 35,9 mil empregos ? o segundo melhor resultado para o mês. O comércio criou 6.412 postos; a administração pública, 5.724; o extrativismo mineral, 1.604; e serviços industriais de utilidade pública, 1.021 postos.
Dois setores reduziram o nível de emprego: agricultura (redução de 17 mil vagas) e indústria de transformação (queda de 5.048 postos).
Um ano antes, haviam sido criados 92,6 mil novos empregos, segundo o Caged, o que representa uma alta de 20,6%. Esta é a primeira vez, desde julho de 2011, que o total de vagas criadas no mês supera o mesmo período do ano anterior.
No acumulado do ano, foram criados 442,6 mil postos de trabalho no País, segundo o Caged.
No mês, São Paulo foi o Estado brasileiro que mais gerou vagas - o saldo foi de 47,2 mil postos de trabalho. Na segunda colocação ficou Minas Gerais, com saldo de 22,6 mil. O Rio Grande do Sul ficou em terceiro, com 16,8 mil.
Por outro lado, 11 Estados tiveram saldo negativo no mercado de trabalho em março: Sergipe (88), Amapá (139), Pará (146), Acre (580), Amazonas (761), Mato Grosso (806), Ceará (1.587), Maranhão (1.637), Paraíba (3.421), Pernambuco (8.186) e Alagoas (21 mil).