Desemprego sobe para 7,5% em maio, diz IBGE

Em maio, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.417,30) caiu 0,9%

Desemprego sobe para 7,5% | Divulgação
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A taxa de desemprego subiu para 7,5% em maio deste ano, conforme informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (24). Em abril, a taxa havia sido de 7,3%.

Em relação a maio do ano passado, o índice recuou 1,3 ponto percentual, atingindo seu menor nível, para o mês de maio, desde o início da nova série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002, segundo o instituto.

Rendimento

Em maio, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.417,30) caiu 0,9% em relação ao de abril (R$ 1.430,03). Já diante de maio do ano passado (R$ 1.383,36), o salário médio mensal subiu 2,5%.

O rendimento domiciliar per capita (R$ 925,37) teve queda de 1% em relação a abril. No entanto, registrou ganho de 2,7% diante de maio de 2009.

Contingente

A quantidade de desocupados em maio - 1,8 milhão de pessoas - não teve variação significativa sobre abril, segundo o IBGE, mas apresentou queda de 13,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

A população considerada ocupada (com carteira assinada ou não) - 21,9 milhões de pessoas - também ficou estável diante de abril. Já em relação a maio do ano passado, o número aumentou 4,3%. Foram criados 894 mil postos de trabalho no período de um ano, de acordo com o IBGE.

A quantidade de trabalhadores com carteira assinada, o equivalente a 10,1 milhões de pessoas, não variou em maio, em comparação a abril, mas aumentou 7,4% sobre maio do ano passado, com mais 698 mil novas vagas.

Nas regiões

Considerando as regiões do país, as taxas de desemprego não apresentaram variações significativas em relação a abril. Já diante de maio do ano passado, a pesquisa registrou queda de 2,4 pontos percentuais na região metropolitana de São Paulo, 1,1 ponto percentual em Porto Alegre e 0,9 ponto percentual em Belo Horizonte.

A população desocupada também não apresentou variação mensal em nenhuma das áreas analisadas, porém, quando comparada com a de maio de 2009, registrou redução de 23,8% em São Paulo e 15,7% em Porto Alegre.

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