A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,9% no trimestre encerrado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice representa uma alta de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que era de 7,4%, e um recuo de 0,9 ponto percentual em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a taxa era de 8,8%.
POPULAÇÃO DESOCUPADA: O número absoluto de desocupados cresceu 6,7% em relação ao trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, houve uma queda de 8,6%. Já a população ocupada teve queda de 0,8% no primeiro trimestre, totalizando 100,2 milhões de pessoas. No entanto, houve aumento de 2,4% na população ocupada na comparação com o ano anterior.
POPULAÇÃO OCUPADA: De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, a alta na taxa de desocupação foi causada pela redução na ocupação, resultado de um movimento sazonal no primeiro trimestre do ano. O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar ficou em 57%, uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
DESTAQUES POSITIVOS: O emprego com carteira assinada continuou estável, com 37,98 milhões de empregados nesse grupo, atingindo um recorde histórico para o período. O emprego sem carteira assinada teve uma leve redução, enquanto a taxa de informalidade ficou em 38,9%. O rendimento real habitual também subiu 1,5% em relação ao trimestre anterior, chegando a R$ 3.123. Na comparação anual, houve aumento de 4%. A massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 308,3 bilhões, um recorde na série histórica do IBGE.
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