Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelou que o custo da cesta básica aumentou em 10 das 17 capitais brasileiras analisadas. Pesquisa foi divulgada neste quinta-feira, 4.
Maiores elevações: Destaques para Recife (5,81%), Fortaleza (5,66%), Natal (4,49%) e Aracaju (3,90%). Por outro lado, algumas cidades registraram reduções significativas, como Rio de Janeiro (-2,47%), Porto Alegre (-2,43%), Campo Grande (-2,43%) e Belo Horizonte (-2,06%).
Cesta mais cara: O valor mais alto para a cesta básica foi encontrado em São Paulo, onde atingiu a média de R$ 813,26. Em seguida, estão as cestas do Rio de Janeiro (R$ 812,25), Florianópolis (R$ 791,21) e Porto Alegre (R$ 777,43). Já nas regiões Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é distinta, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 555,22), João Pessoa (R$ 583,23) e Recife (R$ 592,19).
Mínimo ideal: Considerando o valor da cesta mais cara do país, a de São Paulo, o Dieese estima que o salário mínimo ideal em março deveria ser de R$ 6.832,20. Esse montante é cerca de 4,84 vezes superior ao salário mínimo vigente, que é de R$ 1.412,00. Esta análise ressalta a discrepância entre o custo de vida e a renda mínima necessária para suprir as necessidades básicas no país.