Após aprovação da reforma tributária na noite de quinta-feira, na Câmara dos Deputados, o mercado ficou entusiasmado e fez o dólar comercial ter uma queda de 1,3%, encerrando o dia sendo comercializado a R$ 4.8666. Além da vitória do Governo Lula na Câmara, os dados divulgados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos também contribuíram para esse cenário positivo.
No início do dia, a cotação chegou a apresentar uma leve alta, porém logo reverteu o movimento e registrou uma queda significativa nos primeiros minutos de negociação. Na mínima do dia, por volta das 14h30, a moeda atingiu R$ 4,85. No acumulado de julho, o dólar apresenta uma valorização de 1,59%. No entanto, em relação ao ano de 2023, a moeda norte-americana registra uma queda de 7,84%.
O mercado de ações também teve um dia de otimismo, com o índice Ibovespa, da B3, atingindo os 118.898 pontos, um aumento de 1,25%. Durante todo o dia, o indicador operou em alta. Apesar de ter iniciado a semana com perdas, a bolsa encerrou a semana com um ganho de 0,84%. Diversos fatores, tanto internos quanto externos, impulsionaram o mercado financeiro nesse dia. No Brasil, os investidores reagiram positivamente à aprovação da primeira fase da reforma tributária na Câmara dos Deputados. Já no exterior, os dados divulgados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos trouxeram alívio aos investidores internacionais.
A aprovação da reforma tributária é considerada uma vitória tanto para o governo, que a considera uma prioridade, quanto para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A medida é vista como uma surpresa positiva pelo mercado, que havia enfrentado incertezas e aumentos nos prêmios de risco no início do ano. Agora, a reforma volta ao Senado,
Rafaela Vitoria, economista-chefe do Banco Inter, afirmou que a aprovação da reforma do consumo traz um grande avanço na legislação tributária e representa um momento de otimismo para o mercado.
Além da reforma tributária, a Câmara dos Deputados também aprovou nesta sexta-feira, 7, o projeto que permite o voto de desempate do governo em decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Essa iniciativa pode auxiliar o governo na definição do Orçamento de 2024. No entanto, o texto-base aprovado ainda pode sofrer alterações por meio de destaques.