
O dólar registrou sua 7ª queda consecutiva no pregão desta quarta-feira (19), encerrando o dia cotado a R$ 5,64, o menor valor desde 14 de outubro do ano passado, quando fechou a R$ 5,5821. A atenção dos investidores se concentrou nos cenários de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
Durante a tarde, o Federal Reserve (Fed), banco central americano, anunciou a manutenção das taxas de juros nos Estados Unidos, mantendo-as entre 4,25% e 4,50% ao ano, em linha com as expectativas do mercado.
Mais tarde, no começo da noite, será a vez do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) divulgar o novo patamar da Selic, a taxa básica de juros brasileira. A expectativa é de um aumento de 1 ponto percentual, levando a taxa para 14,25% ao ano, o maior nível em quase 20 anos.
O rumo dos juros nos dois países é observado com atenção porque pode ser determinante para o controle da inflação e para os níveis da atividade econômica.
Tanto no Brasil quanto nos EUA, o mercado já espera ver uma desaceleração da economia, à medida que os juros seguem em patamares elevados. No entanto, a proporção dos aumentos por aqui e o tempo em que as taxas seguirão altas lá fora podem levar a um desaquecimento mais forte.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nos últimos minutos do pregão.