O dólar fechou a semana perto da estabilidade, após ter leve alta nesta sexta-feira (25), continuando a tendência de baixa volatilidade em meio à constante atuação do Banco Central brasileiro.
A moeda norte-americana subiu 0,28%, para R$ 2,2275 nesta sexta.
Na semana, houve queda de 0,04% e no ano, de 5,51%. No mês de julho houve valorização de 0,79%.
"De maneira geral, o que pode mexer com o mercado aqui é a questão eleitoral no Brasil e mudanças nas expectativas sobre o Fed", afirmou à Reuters o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira, referindo-se ao Federal Reserve, banco central norte-americano.
"Quando não temos grandes novidades nesses temas, o dólar acaba se assentando entre R$ 2,22 e R$ 2,23 reais", acrescentou.
Nesta sessão, o dólar atingiu nova máxima em oito meses contra o euro, após números fortes sobre encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos indicarem fortalecimento da maior economia do mundo. O avanço também foi influenciado por preocupações com a crise na Ucrânia, que alimentava a aversão ao risco.
No Brasil, a moeda dos EUA continuou assentada perto do ponto médio da banda informal de R$ 2,20 a R$ 2,25 -- mantida desde o começo de junho. Segundo boa parte do mercado, esse intervalo agradaria ao BC por não ser inflacionário e não prejudicar as exportações.
Pela manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, com volume correspondente a US$ 198,7 milhões. Todos os contratos vendidos vencem em 2 de fevereiro de 2015. Também foram ofertados contratos para 1º de junho de 2015, mas nenhum foi vendido.
O BC também vendeu a oferta total de até 7 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Ao todo, o BC já rolou pouco menos de 60% do lote total, que corresponde a US$ 9,457 bilhões.