O d?lar volta a operar em baixa nesta segunda-feira (27), na contram?o da depress?o dos mercados financeiros mundiais. Por volta das 9h20, a moeda norte-americana operava em baixa de 1,80%, cotada a R$ 2,28.
Os mercados seguem de olho nas perspectivas pessimistas para o crescimento econ?mico mundial, sob temores de que as medidas adotadas por governos e bancos centrais de todo o mundo n?o sejam suficientes para conter uma recess?o global. Na Europa e na ?sia, o dia ? de fortes perdas nas bolsas de valores.
Cen?rio global
Nas ?ltimas semanas, pa?ses europeus t?m anunciado cortes nas taxas de juros e inje?es bilion?rias em bancos em crise, buscando reduzir os efeitos da crise sobre o sistema financeiro e sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Nesta segunda-feira, foi a vez da B?lgica voltar a agir para salvar um banco: o pa?s anunciou a inje??o de 3,5 bilh?es de euros no banco KBC. A institui??o, que afirma estar protegida de qualquer problema de liquidez ou solv?ncia, era at? agora o ?nico grande banco belga que n?o havia recorrido ao Estado ou a uma institui??o estrangeira para enfrentar a crise.
No Jap?o, o BC local anunciou uma s?rie de novas medidas para apoiar os mercados financeiros, entre elas o aumento de um fundo governamental destinado a injetar capital nos bancos em caso de necessidade.
Na Cor?ia do Sul, o Banco da Cor?ia (BOK, banco central sul-coreano) cortou inesperadamente sua taxa de juros de refer?ncia em 0,75 ponto porcentual, para 4,25%, como parte das medidas para amenizar o impacto da turbul?ncia do mercado financeiro sobre a economia. ? a maior redu??o da taxa na hist?ria da Cor?ia do Sul, segundo o banco central.
A?es do BC
Na sexta-feira, quatro atua?es do BC brasileiro n?o foram suficientes para evitar a alta do d?lar no dia. Mais uma vez, a moeda sofreu bastante oscila??o ao longo do preg?o, fechando em alta de 0,95%, cotada a R$ 2,327.
Na semana, o d?lar registrou valoriza??o de 10% e acumula ganhos de aproximadamente 22% em outubro. No ano, a alta da moeda est? acima de 30%, considerado o fechamento de R$ 1,777 em 2007.