O dólar segue em alta no exterior, refletindo os sinais de força da economia dos Estados Unidos e seu PIB de 4% no segundo trimestre e o mau humor nas praças internacionais, e o mercado de câmbio brasileiro acompanha essa movimento. O PIB americano e o comunicado do Federal Reserve levantaram incertezas sobre a estratégia de política monetária do BC.
Às 9h22, o dólar à vista no balcão tinha alta de 0,27%, a R$ 2,2540, na mínima. O dólar para setembro tinha alta de 0,40%, R$ 2,2745. O dólar para agosto subia 0,38%, a R$ 2,2555.
O euro valia US$ 1,3378, de US$ 1,3396 no fim da tarde de quarta-feira, 30. O dólar subia a 102,89 ienes, de 102,82 ienes no final da tarde de ontem. A moeda americana subia também ante as moedas emergentes e ligadas a commodities: dólar australiano (+0,39%), dólar neozelandês (+0,03%), dólar canadense (+0,12%), rupia indiana (+0,89%), peso chileno (+0,25%).
Além do exterior mais tenso, os negócios da moeda americana ante o real devem mostrar volatilidade diante da disputa pela formação da Ptax do fim do mês hoje, o leilão tradicional de swap cambial do Banco Central e os dois leilões de linha para rolagem de US$ 2,25 bilhões do vencimento de em agosto.
A primeira operação de linha será das 10h30 às 10h35 e, a segunda, das 10h45 às 10h50, e a taxa de câmbio a ser utilizada para venda de dólares será o valor de venda da taxa Ptax do boletim das 10 horas. O Banco Central não faz hoje a operação de rolagem do vencimento de swap cambial de agosto, que soma 189.130 contratos (US$ 9,456 bilhões), restando assim cerca de US$ 2,5 bilhões desse vencimento que não foram renovados e serão resgatados do mercado pelo BC amanhã. Mas a autoridade monetária manteve a oferta de até US$ 200 milhões em swap cambial para dois vencimentos, às 9h30.
O fortalecimento do dólar contribui para a desvalorização dos contratos futuros de petróleo, ao passo que impulsiona as taxas dos juros futuros domésticos. Perto das 9h20, o petróleo brent para setembro perdia 0,08%, a US$ 106,42 por barril. Na Nymex, o petróleo tinha queda de 0,59%, a US$ 99,68 por barril.