Dólar sobe e fecha em R$ 5,73, maior valor em mais de dois anos e meio; Ibovespa registra queda

O dólar encerrou esta quinta-feira (1º de agosto) em forte alta, alcançando R$ 5,7349. Esse é o valor de câmbio mais alto desde 21 de dezembro de 2021, quando a moeda americana foi cotada a R$ 5,7388.

Dólar fechou em forte alta nesta quinta-feira, 1º de agosto | Karolina Kaboompics/Pexels
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O dólar encerrou esta quinta-feira (1º de agosto) em forte alta, alcançando R$ 5,7349. Esse é o valor de câmbio mais alto desde 21 de dezembro de 2021, quando a moeda americana foi cotada a R$ 5,7388. A valorização do dólar foi impulsionada pelas recentes decisões de política monetária tanto do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) quanto do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.

IBOVESPA EM QUEDA

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,20%, alcançando 127.395 pontos. Com esse resultado, o índice acumulou uma queda de 0,08% na semana, um recuo de 0,20% no mês e perdas de 5,06% no ano. Na véspera, o Ibovespa havia registrado uma alta de 1,20%, terminando o dia em 127.652 pontos.

  • queda de 0,08% na semana;
  • recuo de 0,20% no mês;
  • perdas de 5,06% no ano.

TAXAS DE JUROS INALTERADAS

Ambas as instituições decidiram manter suas taxas de juros inalteradas. No Brasil, a taxa Selic permaneceu em 10,50% ao ano, com o Copom demonstrando cautela diante do cenário econômico atual. Em comunicado, o tom foi mais duro, o que reforçou a perspectiva de que o colegiado pode voltar a subir os juros se julgar necessário.

"A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, ampliação da desancoragem das expectativas de inflação e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária", diz trecho do documento.

CONJUNTURA NOS EUA

Nos Estados Unidos, o Fed manteve a taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, e o presidente Jerome Powell sugeriu que um possível corte poderá ser discutido na próxima reunião, dependendo dos dados econômicos futuros.

Em entrevista a jornalistas, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que um corte na taxa poderá ser discutido na próxima reunião, caso os dados econômicos caminhem conforme o esperado. “As leituras de inflação do segundo trimestre aumentaram nossa confiança, e novos dados positivos fortaleceriam ainda mais essa confiança."

IMPACTOS EXTERNOS

Além das decisões dos bancos centrais, outro fator que impactou o mercado foi a escalada do conflito no Oriente Médio, incluindo a morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh. Essa situação aumentou as tensões na Faixa de Gaza e gerou reações de retaliação por parte do Irã e do Egito. A combinação desses eventos contribuiu para a valorização do dólar e uma percepção de maior aversão ao risco nos mercados globais.

Com informações do g1

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