O emprego na indústria brasileira apresentou estabilidade em fevereiro (sem variação), já com ajuste sazonal, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou estável pelo segundo mês seguido neste ano, após apontar três taxas negativas seguidas, período em que acumulou perda de 0,6%. Em 12 meses, o emprego apontou queda de 1,3%.
Apesar da estabilidade frente a janeiro, na comparação com igual período do ano anterior o emprego industrial recuou 2%, o 29º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto.
No índice acumulado para o primeiro bimestre de 2014, o total do pessoal ocupado na indústria também caiu 2%, intensificando, assim, o ritmo de queda frente ao segundo (-0,5%), terceiro (-1,2%) e quarto (-1,7%) trimestres de 2013 contra iguais períodos de 2012.
O número de horas pagas em fevereiro também ficou estável, com ajuste sazonal, enquanto a folha de pagamento real teve alta de 1,6%, após assinalar recuo de 0,6% em janeiro, ambos na comparação com o mês anterior.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real assinalou crescimento de 2,5% em fevereiro.
Queda em 12 dos 14 locais pesquisados
Em relação a fevereiro do ano anterior, ocorreu redução em 12 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global veio em São Paulo, com recuo de 3,1%, pressionado em grande parte pela redução no total do pessoal ocupado em 12 das 18 atividades, diz o IBGE. O destaque vai para as indústrias de produtos de metal, com queda de 14,2%.
Por outro lado, Pernambuco (2%) e Região Norte e Centro-Oeste (0,5%) apontaram as contribuições positivas sobre o emprego industrial do país em fevereiro de 2014.