Empresas de TV paga terão que reduzir n° de queixas em 35%

Operadoras vão ter até dezembro de 2013 para cumprir a meta da agência. Empresas foram obrigadas a apresentar plano de investimentos

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As operadoras de TV por assinatura que atuam no país terão prazo de um ano para reduzir em 35,21% o número de reclamações de clientes por conta da qualidade do serviço prestado por elas. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (28) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A medida ocorre após uma série de reuniões entre representantes da Anatel e de empresas de TV paga para tratar do aumento das reclamações nos últimos meses.

Segundo a agência, apenas em julho passado foram registradas 14.851 queixas de consumidores, quando o máximo permitido naquele mês seriam 9.622 ? o que configura o limite de 0,65 reclamações por mil assinantes.

As empresas GVT, Net, Oi, Sky, Vivo e Claro foram obrigadas a apresentar planos de investimentos para solucionar os problemas apontados. Esses planos também foram divulgados pela Anatel nesta quarta e podem ser consultados no site da agência.

?De um modo geral, as prestadoras se comprometeram a atuar em três frentes (infraestrutura, comunicação e atendimento). Os planos serão acompanhados pela superintendência de Serviços de Comunicação de Massa da agência?, diz a Anatel.

A agência informou que, das reclamações recebidas entre junho de 2011 e julho deste ano, a maior parte (35,07%) está relacionada a problemas de cobrança nas faturas. As queixas sobre dificuldade para cancelar o serviço aparecem em segundo lugar (16,42%).

De acordo com a Anatel, foram aplicadas contra as empresas de TV por assinatura nos últimos 12 meses 41 multas, num total de R$ 4 milhões, por conta da má qualidade do atendimento.

Com as medidas anunciadas agora, a Anatel pretende evitar ações mais duras contra as empresas de TV por assinatura, como a adotada no setor de telefonia celular.

Em junho, a Anatel suspendeu, por 11 dias, a habilitação de novos chips das operadoras TIM, Claro e Oi em alguns estados. A proibição foi motivada pelo aumento das reclamações de clientes e pressão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a agência.

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