A produção de energia solar no Brasil alcançou 24 GW e hoje é a matriz energética que ocupa o terceiro lugar em relação a todas as demais matrizes. A informação é de Jean Cantalice, presidente da Associação Piauiense das Empresas de Energia Solar (Apisolar).
Na geração centralizada, que são as grandes usinas, o Piauí atinge o segundo lugar com a produção de 12.518 MW e com esta modalidade de produção, a geração estimada é que 250.360 empregos desde 2015 até este início de 2023, levando em conta que cada a MW produzido equivale a 20 empregos gerados aproximadamente.
Jean afirma que na geração centralizada, desde 2015, o Piauí vem recebendo novas empresas e construindo usinas e conforme a última contagem realizada em julho de 2022, o estado soma 28 parques de geração centralizada em operação, mas há projetos ainda em construção não concluídos no estado.
Na geração distribuída, que são as pequenas usinas instaladas em tetos solares, o Piauí ocupa o 17º lugar, com a produção estimada em 294 MW em um total aproximado de 132.300 tetos solares. Outro fato importante é que levando em conta que a cada MW na geração distribuída chega a 20 empregos gerados, dessa forma, na geração distribuída são cerca de 5.880 empregos nesta modalidade.
De acordo com Cantalice, a instalação de energia fotovoltaica para casas está mais acessível e uma família interessada, por exemplo, pode financiar inicialmente o crédito de R$ 10.000,00, que é o custo estimado para instalação de teto solar junto a 12 bancos.
Segundo Cantalice, no período de 2015 a 2023, o investimento em financiamento para implantação de energia solar chega a cerca de R$ 120 bilhões entre as operações financeiras para geração centralizada (grandes usinas e empresas) e geração distribuída (unidades habitacionais). “A procura aumentou em 2022, ultrapassando a 200% e em 2023, a tendência do mercado é continuar aquecido, com previsão de crescimento de 250% em relação a 2022”, explica.