O pagamento em parcelas é um recurso frequente do consumidor no cenário de inflação em alta, que corrói o poder de compra.
É preciso considerar, porém, que se por um lado o parcelamento fixa o preço de um produto (que pode ficar mais caro no futuro), por outro ele aumenta o valor da compra pelos juros que sempre são cobrados, ainda que embutidos nas prestações.
Com a inflação subindo, aumentam também os juros do crédito -tanto de empréstimos em instituições financeiras quanto de compras parceladas em lojas.
O quadro abaixo traz simulações considerando dois cenários: um com inflação de 6,7% ao ano (valor atual pelo IPCA, índice usado pelo governo para medir a oscilação de preços) e outro com 4,5% ao ano, centro da meta do governo.
Com inflação de 4,5% ao ano e juros a 2% ao mês, um empréstimo de R$ 1.000 parcelado em três vezes teria valor final de R$ 1.040,25. Em 12 prestações, o valor passaria para R$ 1.134,72.
Já com a inflação em 6,7% ao ano, os juros seriam corrigidos para 2,17%. O mesmo empréstimo parcelado em três vezes teria valor final de R$ 1.043,70 (R$ 3,45 mais que no primeiro cenário) e o de 12 vezes passaria para R$ 1.146 (R$ 11,88 maior).
Com inflação de 4,5% ao ano e juros a 2% ao mês, um empréstimo de R$ 1.000 parcelado em três vezes teria valor final de R$ 1.040,25. Em 12 prestações, o valor passaria para R$ 1.134,72.
Já com a inflação em 6,7% ao ano, os juros seriam corrigidos para 2,17%. O mesmo empréstimo parcelado em três vezes teria valor final de R$ 1.043,70 (R$ 3,45 mais que no primeiro cenário) e o de 12 vezes passaria para R$ 1.146 (R$ 11,88 maior).