Equatorial Energia registra lucro de R$353 milhões no 1° trimestre

Na área de distribuição, os ganhos dispararam no Piauí, em 167%, para 64 milhões de reais

Equatorial Energia registra lucro de R$353 milhões no 1° trimestre | Divulgação
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A Equatorial Energia, que controla distribuidoras de eletricidade e possui ativos de geração e transmissão, fechou o primeiro trimestre com lucro de 353 milhões de reais, recuo de 19,7% frente ao mesmo período, embora tenha reportado avanço se excluídos efeitos não recorrentes.

A companhia informou em balanço divulgado na noite de quarta-feira que o lucro ajustado foi de 401 milhões de reais, o que representa alta de 7,1% ano a ano.

O resultado operacional, medido pelos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), atingiu 1 bilhão de reais, queda de 12,4% frente ao primeiro trimestre de 2020, embora o Ebitda ajustado tenha subido 1,1%, a 1,08 bilhão.

A companhia disse que o volume total de energia distribuída em suas concessões teve aumento consolidado de 4% frente ao mesmo período ano anterior, com destaque para suas distribuidoras no Maranhão, Piauí e Pará, com crescimentos de 5,4% nas duas primeiras e de 3,7% na última.

Sede da Equatorial no Piauí- Foto: Equatorial 

As perdas de energia recuaram frente ao último trimestre de 2020 nas operações de Alagoas e Piauí, pelo sexto e oitavo trimestre consecutivos, enquanto ficaram estáveis no Pará e no Maranhão, afirmou a companhia no balanço.

A companhia registrou lucro líquido de 30 milhões de reais nos negócios de transmissão, com recuo de 88,1% em base anual.

Na área de distribuição, os ganhos dispararam no Piauí, em 167%, para 64 milhões de reais, e em Alagoas (+97,4%), para 62 milhões de reais. A Equatorial Maranhão lucrou 113 milhões (+39,3%), enquanto a Equatorial Pará apurou ganho de 108 milhões de reais (+13,5%).

Os investimentos do grupo Equatorial no trimestre atingiram 631 milhões de reais, queda de 22,5% frente ao ano anterior, como resultado da conclusão pela companhia de projetos de transmissão.

O grupo encerrou o período com dívida líquida de 10,3 bilhões de reais, recuo de 5% em base anual. Isso representou uma alavancagem, medida pela relação entre divida líquida e Ebitda, de 2,2 vezes.

(Por Luciano Costa da Istoé)

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