Faturamento do varejo é recorde para março, segundo Fecomercio

Comércio eletrônico foi o segmento que teve melhor resultado (+23,3%).

Faturamento do varejo é recorde para mês de março, diz Fecomercio | Reprodução
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O comércio varejista da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) faturou R$ 13,5 bilhões em março, alta de 5,6% em relação ao mesmo mês de 2011, e o melhor resultado para o mês de março desde o início da série histórica, em janeiro de 2008.

De acordo com a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) em parceria com a e-Bit, divulgada nesta segunda-feira (4), esta é a 12ª alta consecutiva.

Com isso, o setor fechou o primeiro trimestre do ano com avanço de 3,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo a Fecomercio-SP, ?o bom momento se deve, principalmente, ao contínuo incremento da renda das famílias, que avançou 6,9% na RMSP em relação a março de 2011?.

Além disso, o desemprego em patamares historicamente baixos tem ajudado a elevar a confiança das famílias e, consequentemente, a intenção de consumo, destaca a entidade.

Segmentos

De acordo com a pesquisa, o faturamento do Comércio Eletrônico foi o que apresentou maior impulso, subindo 23,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. No ano, o setor acumula alta de 35,9%.

Farmácias e Perfumarias e Lojas de Móveis e Decorações também registraram forte alta em relação a março de 2011, de 14,6% e de 11,6%, respectivamente. Apesar deste avanço no mês, o segmento de Farmácias e Perfumarias acumula queda de 2,3% no ano.

O faturamento das Lojas de Departamento e das Lojas de Vestuário, Tecidos e Calçados foram os destaques negativos da PCCV, registrando retração de 3,5% e 1,5% ante o mesmo mês do ano anterior. No ano, as Lojas de Departamento acumulam retração de 1,9% e as Lojas de Vestuário, Tecidos e Calçados impulso de 3,8%.

A expectativa para os próximos meses, segundo a Fecomercio-SP, é de manutenção de crescimento do consumo, impulsionado pela oferta de crédito e pela continuidade dos níveis satisfatórios de emprego e renda.

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