O tomate voltou a ser uma das principais causas da inflação em quatro de sete capitais pesquisadas pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar dar alta, o índice entre a primeira e a segunda semana de abril caiu em cinco de sete capitais pesquisadas. A maior redução foi observada em Brasília: 0,2 ponto percentual, já que a taxa passou de 0,6% na primeira semana para 0,4% na segunda.
Também foram registradas quedas nas taxas de Porto Alegre (0,18 ponto percentual, ao passar de 1,01% para 0,83%), do Recife (0,1 ponto percentual, de 0,44% para 0,34%), de São Paulo (0,07 ponto percentual, de 0,52% para 0,45%) e do Rio de Janeiro (0,01 ponto percentual, de 0,85% para 0,84%).
As duas cidades que apresentaram alta no IPC-S foram Belo Horizonte (0,08 ponto percentual, ao passar de 0,63% para 0,71%) e Salvador (0,05 ponto percentual, de 0,85% para 0,9%). Na média nacional, o IPC-S caiu 0,06 ponto percentual e chegou a 0,65% na segunda semana de abril.
Já o tomate, que figura como o maior vilão do aumento dos preços nos alimentos, subiu em quatro capitais. Em Belo Horizonte, o fruto teve o maior peso no resultado, passando de 25,46% na primeira semana de abril para 36,58% na segunda semana. No Rio de Janeiro, a alta no tomate passou de 22,53% para 26,09%; em Salvador, os preços do alimento ficaram 12,93% mais caros. Porém, em São Paulo, o fruto já apresenta uma desaceleração do preço, que na segunda semana ficou em 14,94% ante 16,64% na primeira semana do mês.