As empresas brasileiras vão aproveitar os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo para estreitar o relacionamento entre seus colaboradores. Um levantamento do site de empregos Curriculum com 1.090 corporações mostrou que 33,7% delas vão dispensar os funcionários para assistir às partidas. Outras 19,8% afirmaram que vão segurar os funcionários em suas funções normais e 46,5% não pensaram a respeito.
Entre as empresas que planejam suspender as atividades durante os jogos do Brasil, mais da metade ? 55,2% - afirmaram que vão reservar o período dos confrontos para promover confraternizações.
Dentro deste universo, seis em cada dez corporações pretendem usar um local apropriado na própria empresa, para que todos possam estar juntos. Já 16,4% também irão comemorar juntos, mas fora do local de trabalho.
Entre as empresas que vão dispensar os funcionários, 56,9% responderam que vão patrocinar os comes e bebes integralmente. Outros 27,1% disseram que vão pagar a conta parcialmente.
O presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri, afirmou que o levantamento serviu para incentivar as empresas a usar o evento na África do Sul para aproximar os funcionários
- Fizemos esta pesquisa com o intuito de inspirar outras empresas sobre o assunto, pois esses dados podem servir como referência para aquelas que ainda não pensaram sobre o assunto. É um evento mundial, e como o Brasil é o país do futebol, seria oportuno que as empresas utilizassem este momento como uma forma de integração.
Por outro lado, 19% das empresas que vão liberar os funcionários afirmaram que ainda não pensaram se vão realizar ou não algum tipo de integração entre os colaboradores durante os jogos.
Antes e após o jogo
O primeiro jogo do Brasil será na terça-feira (15), às 15h30. Das empresas que prometeram a dispensa, 34,6% o farão uma hora antes do jogo e 86,4% irão liberá-los também depois do fim da partida.
Quanto ao terceiro jogo do Brasil, marcado para sexta-feira (25), às 11h, 53,1% dos entrevistados disseram pretender voltar ao trabalho logo após o jogo. Caso o Brasil se classifique para as quartas de final, 83,8% pretendem continuar com os mesmos padrões de comportamento mantidos nos jogos anteriores.