Fortaleza lidera o aumento do valor da cesta b?sica tanto na varia??o de abril, ante mar?o, que foi de 7,84%, como na alta acumulada nos quatro primeiros meses do ano ? 19,25%. O pre?o do kit da alimenta??o b?sica da Capital, no m?s passado, ? o mais caro do Nordeste ? R$ 188,83.
Nos ?ltimos seis meses, o incremento ? de 28,49%. Em 13 meses, o aumento ? de 24,95%. A pesquisa do Departamento Intersindical de Estat?stica e Estudos Socioecon?micos (Dieese) indicou alta nos pre?os de 16 cidades brasileiras. Os dados foram divulgados ontem.
Segundo o supervisor t?cnico da entidade no Cear?, Reginaldo Aguiar, a tend?ncia ? de mais eleva?es no pre?o dos produtos da alimenta??o b?sica. ?No m?dio prazo, este aumento deve continuar?, analisa. ?Estou temeroso em rela??o ao segundo semestre, quando a economia est? mais ativa e o consumo aumenta?.
Com base no sal?rio m?nimo vigente no Pa?s (R$ 415,00), segundo o Dieese, um trabalhador teve que desprender 100 horas e seis minutos de sua jornada de trabalho mensal para adquirir a cesta b?sica. O gasto com alimenta??o de uma fam?lia padr?o (dois adultos e duas crian?as) foi de R$ 566,49.
No ranking dos maiores aumentos do m?s, Fortaleza ? seguida por Belo Horizonte (6,95%), Bras?lia (6,67%), Jo?o Pessoa (6,51%), Bel?m (6,40%) e Curitiba (6,37%). Os menores aumentos ocorreram em S?o Paulo (1,73%) e Goi?nia (1,97%).
O incremento verificado na capital mineira fez com que Belo Horizonte registrasse o maior custo para os produtos b?sicos: R$ 228,32. Apesar de S?o Paulo ser a cidade onde houve a menor eleva??o, a cesta foi a segunda mais cara (R$ 227,81). Porto Alegre teve o terceiro maior valor (R$ 226,78). Os menores custos foram em Recife (R$ 172,18), Aracaju (R$ 173,29) e Salvador (R$ 176,66).