Governador do Piauí sobre investimento público: “tem que ser alto”

Rafael Fonteles entregou a lista de prioridades ao ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).

Rafael Fonteles é o governador do Piauí | Régis Falcão/CCOM
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Em entrevista à coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, o governador do Piauí Rafael Fonteles (PT), defendeu nesta terça-feira, 23 de maio, que o investimento público seja alto para que o setor privado acompanhe. O líder do Poder Executivo esteve reunido com o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), onde elencou as prioridades para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)

Sem um orçamento definido ainda, a iniciativa federal visa alavancar os investimentos em obras, dinamizando a economia, gerando emprego e renda

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"É extremamente importante ter um programa de infraestrutura. Já se investiu mais de R$ 120 bilhões por ano. No ano passado, menos de R$ 20 bilhões foram investidos. Todos nós sabemos que o investimento privado é de maior monta, mas se você não tem um governo investindo em infraestrutura, você não alavanca o investimento privado", indicou Fonteles ao periódico. 

O líder piauiense cravou. "Sou da tese de que o investimento público tem que ser alto para que o privado seja ainda maior".

Ademais, o governador revelou que as prioridades apresentadas pelo Estado à Costa estão dispostas nas áreas de rodovias, obras hídricas (adutoras e barragens), além do projeto de ligação multimodal (rodovias, ferrovia e hidrovia) no Sul do Piauí, integrando com o Porto de Luís Correia, em que o Executivo prevê a entrega de uma etapa até dezembro. 

Com experiência na área fiscal, ao comandar a Secretaria de Fazenda do Piauí e também presidir o Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal), o governador elogiou a proposta de arcabouço fiscal, apresentada pela equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que está prestes a ser votada na Câmara dos Deputados. 

"É uma matéria importantíssima, a ser apreciada logo. Acho que o ministro Fernando Haddad e sua equipe acertaram no texto, o fundamental é sinalizar estabilidade da dívida sem prejudicar os programas sociais e de infraestrutura que foram colocados na campanha do presidente Lula", finalizou. 

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