Governo estuda cortar taxas de cartão e liberar venda de remédio em supermercado

O objetivo é reduzir custos para as redes varejistas e, consequentemente, aliviar pressões nos preços dos alimentos

Lula e Fernando Haddad | Reprodução/Estadão Lula e Fernando Haddad | Foto: Reprodução/Estadão
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O governo Lula (PT) analisa medidas para conter a inflação, com base em sugestões apresentadas por indústrias e varejistas ao presidente Lula (PT) em reunião no Planalto no dia 21 de novembro. Entre as propostas estão a redução das taxas cobradas pelas operadoras de cartões de vale-alimentação e a permissão para venda de medicamentos em supermercados. O objetivo é reduzir custos para as redes varejistas.

Redução de taxas e flexibilização trabalhista

Uma das principais sugestões é a revisão das taxas cobradas pelas operadoras de cartões de alimentação, que podem chegar a 10% do valor das vendas. “Dissemos ao presidente que tem que mexer nas taxas de venda com vale-alimentação e refeição. Isso tira margem da rede”, afirmou um participante da reunião.

Venda de medicamentos em supermercados

Outra medida em análise é a liberação da venda de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) em supermercados, uma proposta que enfrenta resistência das redes de farmácias. A ideia é ampliar a escala de vendas e reduzir custos, com possíveis reflexos nos preços dos alimentos. No entanto, o projeto de lei que trata do tema enfrenta obstáculos devido à pressão do setor farmacêutico.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, confirmou que o governo trabalha em medidas para baratear os alimentos, mas não detalhou quais propostas estão em análise. “Vamos buscar conjunto de intervenções que sinalizem para o barateamento dos alimentos”, afirmou.

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