O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou nesta sexta-feira (9) que o governo poderá atuar para impedir aumentos de preços considerados abusivos, reduzindo as alíquotas de importação para facilitar a entrada de produtos importados no mercado brasileiro. Questionado sobre se fazia referência ao setor siderúrgico, ele foi taxativo ao dizer que se referia a "vários produtos". O ministro ressaltou não ter visto nenhum setor cometer abusos ou dar indícios de formação de cartel (grupo de empresas que fecha acordo parta estipular preços e monopolizar um mercado, o que é uma prática ilegal), mas destacou que o governo está "vigilante". - Eu acompanho todos os preços mais importantes, como cimento, aço e insumos de forma geral, mas não tenho notado nenhuma anomalia. Mantega - que visitou hoje a Feira da Construção, no Anhembi, em São Paulo - disse ainda que, se isso ocorrer, o governo chamará os empresários para discutir o assunto. Na sua avaliação, o aumento de preços em alguns casos está relacionado à retirada de descontos oferecidos no ano passado. - Alguns setores que deram desconto no ano passado estão retirando esses descontos este ano. Então, algum ajuste de preços haverá. Um dos exemplos, de acordo com ele, é o setor de serviços, que pode elevar preços devido ao aquecimento na economia e ao crescimento da renda da população. Ele disse, no entanto, que os preços administrados não vão subir porque esses itens são reajustados com base nos IGPs (Índices Gerais de Preços), que foram baixos no ano passado. - De resto, sempre temos possibilidade de abrir mais as importações para combater algum preço irrealista na economia brasileira.
Governo barateia importações para conter inflação
Ministro diz não ver formação de cartéis de preços no Brasil, mas que está
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