Greve de funcionários forçam queda nas vendas da Hyundai

Ação já resultou em uma perda de produção de cerca de US$ 190 milhões.

Hyundai | Reprodução G1
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A Hyundai Motor apresentou nesta quarta-feira (1º) o pior desempenho em vendas para o mês de novembro entre as montadoras sul-coreanas, afetada por um longa greve em sua maior unidade produtiva, que prejudicou a produção e comercialização do modelo compacto líder de vendas.

A montadora também alertou que está considerando seriamente o fechamento da fábrica afetada pela greve de trabalhadores temporários, em Ulsan.

Desde 15 de novembro, funcionários terceirizados ocuparam a unidade onde são produzidos modelos compactos como o Verna e o novo Accent, exigindo que a montadora os contrate de forma permanente.

A Hyundai informou nesta quarta-feira que trabalhadores sindicalizados ameaçaram ocupar outra fábrica em Ulsan, interrompendo a produção, enquanto empregados temporários na unidade de Jeonju também sinalizam uma greve parcial.

A ação resultou em uma perda de produção de cerca de 220 bilhões de wons (US$ 190 milhões) até o momento, segundo a montadora.

As vendas totais da Hyundai cresceram 1,4% em novembro, para 314.569 unidades, na relação com um ano antes. Já as vendas domésticas recuaram 13%, em decorrência da alta base de comparação anual.

A Hyundai se recusa a negociar com os trabalhadores e classifica a greve como ilegal. A montadora afirmou que o fechamento da fábrica reduzirá o pagamento dos trabalhadores regulares a 70% dos níveis considerados normais.

Trabalhadores regulares não integraram a greve e devem votar na sexta-feira se participarão da ação movida pelos temporários.

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