O grupo EBX, do empresário Eike Batista, já chegou a ter 400 funcionários em operação na luxuosa sede de 23 andares no centro do Rio, no ano passado. Atualmente, segundo uma pessoa que preferiu não ser identificada, são apenas 65 pessoas trabalhando em toda a holding, de acordo com informações do jornal "O Estado de S. Paulo".
Lemann ocupa lugar de Eike Batista como principal empresário do país
Forbes: 1º lugar em 2012, Eike deixa lista dos 15 mais ricos do Brasil
Irmã de Eike Batista vende pão de queijo congelado nos Estados Unidos
A troca de sedes é uma boa representação da derrocada do império X. Segundo o jornal, após a reestruturação do grupo, as empresas que sobrarem com Eike deverão trocar os 23,3 mil metros quadrados de área construída do edifício Serrador pelos poucos andares de dois prédios na praia do Flamengo, zona Sul carioca, onde ficavam os escritórios originalmente.
Além disso, em 2010, quando os executivos se mudaram para o edifício Serrador, as companhias valiam R$ 98 bilhões; hoje, o valor de mercado das empresas não passa de R$ 2 bilhões.
Desde o começo deste ano, as empresas do grupo vêm apresentando dificuldades, especialmente a petroleira OGX (OGXP3). As ações da OGX já chegaram a valer R$ 23, mas fecharam na última sexta-feira em R$ 0,23.
Mantega diz que crise de Eike afetou imagem da economia do país
A crise nas empresas de Eike Batista afetou a imagem da economia do país, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta segunda-feira (30).
O ministro disse que a queda das ações da petroleira OGX "já causou problemas para a imagem do país e para a Bolsa de Valores, que teve uma deterioração".
Segundo Mantega, a situação das empresas controladas por Eike afeta o próprio desempenho da economia brasileira e "nossa reputação na Bolsa de Valores, que é muito boa".
De acordo com o ministro, apesar da "Bolsa estar subindo agora, teve uma queda de perto de 10% por conta dessas empresas de Eike".