
A partir de 1º de fevereiro, o preço da gasolina e do diesel deverá aumentar em todo o Brasil. O reajuste ocorre devido ao aumento da alíquota do ICMS, que passará de 7,1% para a gasolina e de 5,3% para o diesel. Isso acarretará um aumento de R$ 0,10 por litro na gasolina e de R$ 0,06 no diesel, impactando diretamente a inflação do país.
Economistas alertam que o preço do diesel pode subir ainda mais devido a um possível reajuste na refinaria, afetando o custo de produtos transportados por caminhões.
efeitos diretos na inflação
O aumento da alíquota do ICMS nos combustíveis, definido pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), foi programado para fevereiro de 2024, após a implementação gradual da Lei Complementar de 2022. Esse reajuste impactará diretamente a inflação, especialmente no IPCA, que teve a gasolina como principal responsável pela alta de 4,83% em 2024.
Impacto nos preços dos alimentos
O impacto do aumento no ICMS, especialmente no diesel, será mais sentido por quem depende do transporte rodoviário para o deslocamento de produtos. Isso poderá gerar uma pressão sobre os preços dos alimentos e de bens de consumo, embora seja difícil prever o tamanho desse impacto.
A alta no ICMS da gasolina e do diesel também afetará a inflação, com uma projeção de aumento de 0,08% no IPCA de fevereiro. A gasolina terá um impacto direto de 1,4%, enquanto o diesel deverá ter um impacto de 1%. No entanto, o efeito indireto do diesel sobre os preços dos produtos transportados poderá ser maior, aumentando as pressões inflacionárias de forma mais abrangente.
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